quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Brasil: Ciência avança em estudos para reforçar luta contra a dengue


A luta contra a dengue tem muitas frentes. Começa nas casas e nas ruas, passa pelos hospitais e se trava cada vez mais nos laboratórios. Cinco pesquisas que estão sendo feitas no Brasil e no exterior para mostrar os avanços que a ciência tem conquistado neste sentido.

A bactéria que ajuda
Um estudo da universidade australiana de Queensland, com a participação do brasileiro Luciano Moreira (Fundação Oswaldo Cruz / Minas), usa como arma uma bactéria. A Wolbachia está presente em 60% dos insetos, mas não se tem notícia dela em mosquitos da espécieAedes aegypti na natureza.
Os pesquisadores infectaram o mosquito com esta bactéria e conseguiram um efeito surpreendente. Os espécimes infectados se tornaram imunes ao vírus da dengue. Ou seja, estes mosquitos simplesmente não transmitiriam a doença. Os cientistas não sabem explicar ao certo porque isto acontece, uma hipótese é que a bactéria seja mais forte na luta pelos nutrientes que estão dentro das células do inseto.
Outra característica importante da Wolbachia é que ela se perpetua de geração para geração. Um a fêmea infectada com a bactéria a passará para seus filhos. Por isto, a ideia dos pesquisadores é infectar fêmeas com a bactéria e soltá-las na natureza.
A hipótese é de que, em longo prazo, todos os Aedes aegypti se infectem. Se isto vier a acontecer, o mosquito deixará de ser um vetor para o vírus e não mais transmitirá a dengue. O plano deve ser posto em prática ainda em 2011 na Austrália.

Genética
No Imperial College London, da Inglaterra, pesquisadores apostam na genética para controlar as populações do mosquito transmissor. Um estudo teórico neste sentido foi divulgado no início de fevereiro deste ano pela publicação científica “Genetics”.
Eles criaram um modelo segundo o qual seria possível espalhar toxinas entre os Aedes aegyptisem o uso de pesticidas. Com alterações genéticas, seria possível colocar uma toxina no sêmen do mosquito, de forma que ele ou mate a fêmea ou a deixe infértil.
Este estudo não saiu do campo teórico. Os geneticistas propuseram o modelo por meio de equações matemáticas. De toda forma, há recursos para que ele seja posto em prática pela biologia molecular.
Uma preocupação da comunidade científica quanto à ideia é proteger a espécie. Reduzir as populações em pontos onde a dengue é um problema é um objetivo desejável. No entanto Mark Johnson, editor-chefe da “Genetics” lembra que “mosquitos têm uma função num ecossistema maior e erradicá-los completamente pode ter consequências inesperadas".

Má notícia
Marylene de Brito Arduino, pesquisadora científica da Superintendência do Controle de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (Sucen-SP), descobriu que a larva do Aedes aegyptiestá ficando mais resistente. Em sua pesquisa de doutorado, analisou os criadouros na cidade de São Sebastião, litoral norte de São Paulo.
Pela primeira vez, houve registro de reprodução dos mosquitos em água salina, ou seja, com resíduos de sal. A concentração máxima de salinidade na qual eles se reproduziram foi de 13,5%. Não é uma concentração tão alta. Por isto, colocar sal na água para matar as larvas ainda deve ser considerado um meio de matar as larvas.
De toda forma, a descoberta é um claro indício de que o mosquito está ficando mais tolerante, se aclimatando bem às condições oferecidas pelos humanos. Foram encontradas larvas vivas também em recipientes com produtos químicos e ferrugem.
Não se pode chamar este processo de evolução, pois não se trata de nenhuma mutação. O mosquito continua se reproduzindo normalmente em água limpa e parada.

Vacinação
O Instituto Butantan, em São Paulo, é um dos que investem nesta área. Há uma parceria com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos na produção do medicamento.
No Brasil, esta pesquisa já foi testada em camundongos e macacos e, até o momento, tem se mostrado segura e eficiente. Alexander Precioso, diretor de testes clínicos do instituto, está agora providenciando as condições para que comece a fase de testes em humanos. Nos EUA, estes testes já começaram.
É importante ressaltar que há várias pesquisas correndo em paralelo na busca pela vacina. Mundo afora, há empresas particulares – e concorrentes entre si – investindo dinheiro em pesquisas.

Engenharia
Nem só de ciências biológicas vive a luta contra a dengue. Adilson Elias Xavier, professor da pós-graduação da engenharia na UFRJ, usou a matemática aplicada para ajudar os agentes sanitários. Ele é um dos mentores do Webdengue, um projeto que ajuda na logística e na otimização dos recursos da saúde pública.
Com mapas urbanos, banco de dados integrados e computadores portáteis (palmtops) distribuídos entre os agentes, é possível organizar melhor o combate. Os focos já visitados ficam marcados no mapa e fica mais fácil visualizar os caminhos que devem ser traçados. Além disto, o sistema integrado ajuda com que os agentes se juntem rapidamente se preciso.
O sistema já foi utilizado com sucesso em Fortaleza e está pronto para ser aplicado também no Rio de Janeiro.

BLOG DO HRBA com informações do G1
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Santarém: Hospital Regional anuncia avanços na Saúde da Região Oeste do Pará

Na tarde da última quarta-feira (09), o Diretor Geral do Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará, Hebert Moreschi, recebeu a imprensa santarena em entrevista coletiva para falar sobre os avanços que vem ocorrendo no HRBA e dos novos projetos para 2011, destacando-se a disponibilização do Serviço de Transplantes de Órgãos (iniciando pelo transplante renal) e a implantação da Residência Médica para os alunos de medicina que serão formados em 2012 pela Universidade do Estado do Pará (UEPA) – Campus Santarém.



Acompanhado pelo Coordenador da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital Regional de Santarém, Dr. Emanuel Espósito, e do Presidente da Associação dos Renais Crônicos do Oeste do Pará, Sr. Miguel da Conceição Maciel, Hebert Moreschi anunciou que em março o HRBA receberá uma a Coordenação de Transplantes da Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESPA) para avaliar a estrutura física, equipamentos e necessidade de profissionais, como também verificar as necessidades de novos investimentos para a viabilização do serviço.
Dr. Emanuel ressaltou que já participou de um treinamento no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para capacitação no  diagnóstico de morte encefálica de pacientes, primeiro passo para o Transplante Renal em “doador falecido”.
Caso seja identificado um possível doador de órgãos em Santarém, uma equipe vem de Belém para fazer a captação dos órgãos.
“Os profissionais do Hospital Regional são competentes e especializados. Hoje já realizamos o diagnóstico de morte encefálica, mas para realizar o primeiro transplante em Santarém, é necessário investimento em treinamento e a complementação de profissionais com a estrutura já existente em Belém, além de investimentos da SESPA em alguns equipamentos específicos para o HRBA”, destaca Emanuel.
         Para o Presidente da Associação dos Renais Crônicos do Oeste do Pará, Miguel Maciel, os pacientes em tratamento, que hoje são 60 no Hospital Municipal de Santarém, tendo 20 pessoas na fila de espera e mais 72 sendo atendidos no Hospital Regional, com 10 em espera, serão os principais beneficiados. “Nossas vidas estão ligadas a uma máquina e o transplante é a única solução para quem sofre de insuficiência renal. A fila para um transplante é muito grande, mas temos a certeza que muito em breve teremos o Hospital Regional salvando muito mais vidas”, destaca Miguel.



Residência Médica
         Também estão em andamento as negociações entre o Governo do Estado do Pará (SESPA), UEPA e a Pró-Saúde/ Hospital Regional do Baixo Amazonas para a implantação da Residência Médica no HRBA. Essa parceria também poderá contar com a participação de outras entidades de reconhecimento nacional, como por exemplo, a Universidade de São Paulo (USP), assessorando na estruturação da Residência Médica e fornecendo médicos-professores, com o objetivo de oferecer aos futuros médicos formados na UEPA, Campus Santarém, a oportunidade de fazer a especialização no Hospital Regional.
         “No passado os médicos recém formados tinham que buscar sua especialização em outros centros e muitas vezes recebiam propostas de trabalho e acabavam não voltando para sua cidade de origem. Em 2012, teremos a primeira turma de medicina formada em Santarém. Os alunos já fazem seus estágios conosco e com o Hospital Regional oferecendo Residência Médica, os municípios de nossa região poderão absorver esses profissionais e quem ganha com isso é toda População Oeste do Pará”, afirma Hebert Moreschi.

Benefícios
         “Dentre todos os usuários atendidos pelo Hospital Regional, os renais crônicos representam um dos grupos mais complexos tanto para pacientes quanto seus familiares, pois suas vidas são vinculadas e dependentes de uma máquina durante quatro horas por dia, em três dias por semana. O transplante renal é uma alternativa que permite ao renal crônico ter uma rotina próxima a normalidade, conseguindo, acima de tudo, liberdade e qualidade de vida.
         Tornar o HRBA um Hospital Universitário representa o atendimento de uma das principais carências de nossa região, que é a falta de profissionais médicos em número suficiente para atuarem nos 19 municípios assistidos pelo Hospital Regional, que juntos representam cerca de 1 milhão de habitantes.
         “Considero que estamos vivendo um momento histórico para o Baixo Amazonas, pois com essas estratégias estaremos trabalhando questões importantíssimas para consolidarmos uma saúde acessível, segura e resolutiva para toda a População do Oeste do Pará”, ressalta o Diretor Geral do HRBA.



Assessoria de Comunicação
Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará – Pró-Saúde

Mundo: Cientistas criam vasos sanguíneos em laboratório


Pesquisadores norte-americanos criaram vasos sanguíneos em laboratório para utilização em cirurgias de ponte de safena e para o aceso vascular na hemodiálise. A pesquisa feita por cientistas da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, e da Universidade de Yale, foi publicada na revista Science Translational Medicine na quarta-feira (2).
As veias são geradas pelo cultivo de células humanas em um biorreator que forma um tecido espesso. As células, então, são retiradas do tecido, e as veias feitas podem ser armazenadas por até 12 meses em refrigeração até a necessidade do paciente.
Diante dessa tecnologia, os pesquisadores desenvolveram veias com diâmetro maior, para acesso vascular em casos de hemodiálise renal, e menor, para uso em cirurgia.
As veias foram testadas em babuínos e cães e funcionaram por seis meses, sem rejeição. Elas também puderam ser armazenadas em solução salina por até um ano, sugerindo que os cirurgiões um dia poderão arrancar uma veia "da prateleira" para uso em um paciente doente, disse o estudo.
Os ensaios clínicos em humanos devem começar em breve, de acordo com Shannon Dahl, porta-voz da Humacyte, empresa de medicina regenerativa com base na Carolina do Norte, que também contribuiu para o estudo e financiou a pesquisa.

BLOG DO HRBA com informações de R7
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Mundo: Pesquisa acompanha evolução de leucemia com 'regressão' de células


Células doentes da medula óssea foram levadas a um estágio embrionário. A partir daí, o crescimento do câncer pode ser estudado em laboratório.

Um estudo da Unversidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, criou um modelo, com placas de laboratório, para observar como células do tecido sanguineo podem desenvolver leucemia. O segredo é a "regressão" das células cancerígenas adultas a um estágio embrionário, com um técnica conhecida como células-tronco pluripotentes induzidas (iPS, na sigla em inglês). O estudo foi divulgado na publicação científica "Blood" na última sexta-feira (4).
Segundo os autores da pesquisa, é a primeira reprogramação de células sanguíneas obtidas a partir de um paciente com leucemia. Com a técnica, os pesquisadores, liderados por Igor Slukvin, conseguiram transformar células doentes em estruturas pluripotentes, que podem gerar qualquer tipo de tecido.
A paciente tinha um tipo de leucemia conhecida como mieloide crônica, responsável pela morte de 1.500 pessoas por ano nos Estados Unidos. Como qualquer tipo de leucemia, a doença tem origem na região da medula óssea responsável pela produção de glóbulos brancos, estruturas responsáveis pela defesa do organismo.
Trata-se de um novo modelo para o estudo de células cancerígenas, de acordo com a equipe de Slukvin. Outra virtude do trabalho é a manipulação de células da medula óssea e do cordão umbilical para obter células-tronco induzidas. Normalmente, o material escolhido para a reprogramação são células adultas da pele.
Slukvin explica que as células induzidas a um estágio embrionário também possuiam as mesmas alterações genéticas das células cancerígenas adultas, o que permitiu aos cientistas a reprodução da doença em placas de laboratório, o que permite o acompanhamento detalhado do avanço da patologia.
O próximo passo é saber identificar novas formas de tratamento como, por exemplo, a eliminação de genes responsáveis por desencadear a multiplicação exagerada de células.
A pesquisa foi financiada pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês), agência federal de pesquisa médica nos Estados Unidos, e pela Fundação Charlotte Geyer.

BLOG DO HRBA com informações de G1, em São Paulo 
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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Brasil: Piauí será o primeiro estado com cartão SUS


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse no último sábado (05) que será implantado neste semestre o cartão Sistema Único de Saúde (SUS), contendo informações pessoais dos pacientes. O cartão, segundo ele, permitirá que o estado que atender o paciente possa receber uma restituição dos gastos pelos estados de origem das pessoas internadas. O cartão também visa fazer o controle do atendimento de pacientes, com objetivo de reduzir as fraudes e os desvios de recursos destinados ao SUS.
O ministro anunciou ter acertado com o governador do Piauí, Wilson Martins (PSB), que o cartão SUS será implantado inicialmente no Piauí e em sua capital, Teresina, que recebe, nos hospitais públicos, pacientes de Maranhão, Pará, Tocantins, Ceará e até do Suriname.
Segundo Padilha cada brasileiro terá um cartão SUS, que será chamado de Cartão Nacional de Saúde e terá um número para atendimentos ambulatoriais, consultas e internações. Para ele, a grande vantagem é que o cartão SUS permitirá que as cidades que atenderem mais pacientes de outros estados recebam a compensação financeira. Ainda no primeiro semestre, os cartões do SUS começarão a ser distribuídos em todo o país.
A aprovação do Piauí como o primeiro estado a ter o cartão SUS foi decidida depois de discurso do governador, que cobrou mais recursos de financiamento para o sistema público de saúde.

BLOG DO HRBA com informações de Saúde Business Web
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Brasil: ANS esclarece norma para ressarcimento do SUS


A Agência Nacional de Saúde Suplementar divulgou esclarecimento sobre políticas de ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) em virtude de recentes notícias veiculadas em alguns canais de imprensa.
Confira parecer:
No final de novembro de 2009, os atuais gestores responsáveis pelo Ressarcimentoao SUS tomaram posse. De imediato, foi realizado um levantamento das pendências existentes, do fluxo operacional do ressarcimento ao SUS, dos recursos logísticos, humanos e tecnológicos existentes. Tomou-se conhecimento, também, da existência de um Acórdão contendo determinações do Tribunal de Contas da União (TCU), fruto de trabalho realizado por esse órgão de controle em 25 de março de 2009.
O diagnóstico inicial foi apresentado à diretoria colegiada da ANS, 15 dias após a posse e, ainda em dezembro de 2009, ao Ministério da Saúde e ao TCU. As providências a serem então tomadas, fruto do envolvimento de diversas diretorias e áreas da Agência, também foram apresentadas e aprovadas em reunião de diretoria colegiada, em 14 de dezembro de 2009 e envolveram ações e aprovações do Ministério da Saúde, Datasus e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
O diagnóstico inicial e as medidas a serem adotadas foram apresentados em 18 de março de 2010 na 61ª reunião da Câmara de Saúde Suplementar (CAMSS), tornando-se públicos. Em 21 de setembro de 2010, foram feitas apresentações com atualizações das medidas tomadas em relatório entregue ao TCU e novamente apresentadas, em 20 de outubro de 2010, na 65ª reunião da CAMSS, prestando-se contas novamente e publicamente do andamento dos trabalhos. A CAMSS é órgão consultivo da ANS, composto por mais de 30 entidades representativas de toda a sociedade, inclusive órgãos de defesa do consumidor.
Entre as providências tomadas, estão:
1. Contratação de mais 89 servidores temporários para tratar o passivo existente pendente de análise e demais atos pertinentes ao fluxo de trabalho do ressarcimento ao SUS (a equipe continha apenas 30 pessoas, entre servidores efetivos e colaboradores de contratos de terceirização).
2. Padronização dos procedimentos de forma a consolidar, homogeneizar e padronizar entendimentos e rotinas em manuais, os quais serão anualmente reeditados para que estejam sempre atualizados frente à legislação vigente.
3. Reorganização de local e de estrutura com reforma e ampliação da área física e de arquivos.
4. Criação da Gerência-Geral de Ressarcimento ao SUS, na qual se inseriu a Gerência de Ressarcimento ao SUS e demais equipes do Arquivo, Protocolo, Análise de 1ª e 2a instância, Recolhimento e Sistemas. Apesar dessa melhoria da estrutura organizacional, a unidade do Ressarcimento ao SUS demandará ainda novas adequações para fazer frente às necessidades futuras do processo de ressarcimento.
5. Melhoria do parque de equipamentos de informática e dos sistemas de informação, de modo a simplificar e viabilizar as tarefas, aumentar o controle, a gestão e a produtividade do processo, além de reanálise e redimensionamento do sistema eletrônico em desenvolvimento.
6. Elaboração de nova metodologia para valoração do ressarcimento, com vistas à simplificação e transparência das cobranças e homogeneização de critérios.
7. Estudo preliminar do ressarcimento de autorizações de procedimentos ambulatoriais (Apac) para futura operacionalização.
8. Melhoria dos algoritmos de identificação de atendimentos passíveis de ressarcimento.
9. Consolidação e atualização de normativos.
10. Implementação do atendimento a operadoras de plano de saúde.
11. Organização dos processos de parcelamento e providências para o encaminhamento daqueles sem pagamento para a inscrição em Dívida Ativa.
12. Organização de arquivo e protocolo para tratamento do extenso volume de documentos.

Como consequência das ações implementadas, foram possíveis os seguintes resultados:
1. Retomada da rotina, a partir de maio de 2010, da identificação de beneficiários da saúde suplementar que utilizaram estruturas de atendimento do SUS, através do batimento de arquivos (registros) de internações do Datasus com o sistema de identificação de beneficiários da ANS, que estava interrompida há um ano e nove meses.
2. Enviados às operadoras de plano de saúde, a partir de junho de 2010, seis arquivos de beneficiários identificados (ABI) contendo o total de
235.733 Autorizações de Internações Hospitalares (AIH) feitas pelo SUS a beneficiários da saúde suplementar. O cálculo de necessidades foi feito com o objetivo de regularização do passivo identificado, em um prazo máximo de quatro anos.
3. Padronização dos procedimentos de forma a consolidar, homogeneizar e padronizar entendimentos e rotinas em manuais, os quais serão anualmente reeditados para que estejam sempre atualizados frente à legislação vigente.
Obs: Em 2006, o Ministério da Saúde promoveu a descentralização do processamento das AIHs para estados e municípios, o que acarretou dificuldades de consolidação das bases de dados até então enviadas rotineiramente à ANS. Isso afetou a rotina de batimentos dos arquivos entre Datasus e ANS.

BLOG DO HRBA com informações de Saúde Business Web

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Brasil: Programe-se para a HOSPITALAR 2011


O serviço online para solicitar sua credencial antecipada para a HOSPITALAR 2011 já está disponível. Fazendo o pedido, o visitante recebe a credencial no endereço informado, ganhando tempo para visitar o maior evento de saúde das Américas. A HOSPITALAR 2011 será realizada de 24 a 27 de maio, das 12h às 21h, no Expo Center Norte, em São Paulo. Vai reunir 1.250 empresas expositores, de mais de 30 países, que ocuparão 82.000 m2 de área de exposição.


Fonte: Hospitalar.com

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Brasil: Estudo mostra caso de transmissão da febre amarela na amamentação




SÃO PAULO - Um bebê de cinco semanas de idade, filho de uma mãe vacinada contra a febre amarela, teria contraído o vírus através da amamentação. É o que afirma um relatório do caso, publicado no jornal da Associação Médica do Canadá (CMAJ, na sigla em inglês). 'Até recentemente, evitar a vacina em mães que amamentam seus filhos era baseado apenas em fundamentos teóricos', escreveu a Dra. Susan Kuhh, junto com outros autores. A vacina contra a febre amarela é uma vacina do vírus vivo enfraquecido, que tem sido usada desde a década de 1940.
Caso. Quando a criança tinha dez dias de idade, a mãe recebeu vacinas preventivas - incluindo contra a febre amarela - para poder viajar para a Venezuela. A criança, que não foi vacinada, continuou a ser amamentada durante a semana em que estiveram no país.
Segundo os autores da pesquisa, com cinco semanas, o recém-nascido do sexo masculino foi levado ao hospital com um quadro de febre e irritabilidade que já durava dois dias e, no dia anterior a sua internação, foram notadas convulsões focais em lados alternados - foi diagnosticado, então, que a criança havia contraído o vírus da febre amarela.
Como o local em que permaneceram no país latino-americano não registra a doença como fator de risco, foi concluído que a explicação mais provável para o contágio teria sido a cepa da vacina transmitida por meio da amamentação. Outros fatores também seriam determinantes para a conclusão dos pesquisadores: a criança não apresentava sinal algum de picadas de insetos, não esteve em contato com pessoas doentes, esteve longe de animais no Canadá ou em outros lugares e não tem um histórico de infecções de herpes na família. Além disso, nenhuma vacina foi feita antes de os sintomas aparecerem.
O caso, ainda que não possa ser efetivamente comprovado, reforçaria - ainda segundo os autores do estudo - a recomendação para que mães em fase de amamentação evitem a vacina contra o vírus. Os pesquisadores sugerem que mulheres que eventualmente precisariam da vacina refaçam seus planos, a fim de reduzir o tempo de exposição em situações de risco e evitem uma possível transmissão da febre amarela ao filho.

Brasília: Saúde suspende recursos para municípios com irregularidades

O Ministério da Saúde suspendeu a transferência de recursos referentes aos programas Saúde da Família e Saúde Bucal para 280 municípios que não corrigiram irregularidades detectadas em auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU). A portaria foi publicada nesta segunda-feira, 7, no Diário Oficial da União.
Os recursos são repassados às equipes dos programas e a transferência fica suspensa até que as falhas sejam reparadas. De acordo com o Ministério da Saúde, esses problemas não se relacionam necessariamente a fraudes, mas a falhas cometidas pelas equipes, como a falta de documentos ou duplicidade de pagamentos.
Em 2008, a CGU fiscalizou 240 municípios e constatou que 90% das famílias recebiam visitas dos agentes comunitários de saúde. Nos casos em que foram identificados problemas graves, a Secretaria de Atenção à Saúde emitiu portarias suspendendo as transferências de recursos financeiros a esses municípios.
A cada sorteio da CGU, são selecionados 60 municípios para serem vistoriados. Foram promovidos 33 sorteios, até o momento. De acordo com a portaria publicada no Diário Oficial, a medida faz parte dos esforços do ministério no sentido de promover a transparência nos repasses de recursos para a atenção básica à saúde.
Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Brasil: I Reunião do Conselho da Saúde 2011


No último dia 26 de Janeiro de 2011, aconteceu em Brasília a I Reunião do Conselho Nacional de Saúde onde contou com a participação expressiva da grande maioria do Conselheiros de todo o país e representando várias entidades públicas e governamentais e o Ministro da Saúde Alexandre Padilha e seus assessores.
No ato da reunião foram feitas diversas reivindicações no que diz respeito a melhoria da Assistência a Saúde no Brasil, entre elas as mais citadas:



  • Acolhimento com qualidade nos serviços de saúde;
  • Aprimorar a política da Saúde da Mulher fazendo-se prevalecer que a mulher deve ser vista como um ser integral e não apenas como ser reprodutivo;
  • Capacitação contínua dos profissionais de saúde na Atenção a Saúde da Mulher;
  • Reestruturação da rede pública de saúde;
  • Priorização do acesso  as Unidades de Saúde ao  povo amazônico especialmente.
O objetivo de tal reunião foi reunir com os conselheiros para exposição de problemas situacionais em suas entidades ou mesmo Estado de origem, para que o atual Ministro da Saúde Alexandre Padilha possa colocar na pauta do Ministério da Saúde, as reivindicações e sugestões de melhoria e talvez até uma possível adequação as Políticas Públicas de Saúde e reestruturação do SUS.