segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Brasil: Obesidade está relacionada a 30% dos casos de câncer


Levantamento divulgado pela Sociedade Americana do Câncer diz que um terço das mortes por câncer são relacionadas à obesidade. Considerada uma epidemia mundial, a obesidade é o segundo maior fator de risco evitável para o câncer, ficando atrás apenas do tabagismo.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, a redução dos níveis de obesidade no País pode evitar 19% dos casos da doença. Para o especialista em cirurgia de obesidade, Roberto Rizzi, a prática de atividade física e uma alimentação saudável podem reduzir em 63% os tumores de boca, faringe e laringe. Além disso. o controle da obesidade pode fazer com que o câncer de mama tenha sua incidência reduzida em 30%.
Rizzi aconselha o consumo de frutas, fibras, verduras, legumes e peixes e deixar de lado alimentos ricos em açúcares e gorduras saturadas, como refrigerantes e alimentos industrializados.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que a obesidade já atinge mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, pelo menos 3,5 milhões de pessoas estão em estado de obesidade mórbida, ou seja, estão com pelo menos 40 quilos acima do peso corporal ideal.
Por conta do crescimento da obesidade, o Brasil tem registrado um aumento no número de cirurgias bariátricas, popularmente conhecida como redução do estômago, que é indicado no tratamento da obesidade mórbida. No ano de 2009 o Brasil realizou 30 mil cirurgias, um crescimento de 500% nos últimos 10 anos.

Homem x Mulher

A obesidade interfere de forma diferente em homens e mulheres no desenvolvimento do câncer. Segundo relatório Saúde Brasil, desenvolvido pelo Ministério da saúde, a obesidade responde por:

No sexo feminino
• 29% dos casos de câncer no útero.
• 26% dos casos de câncer de esôfago.
• 16% dos casos de câncer de rim.
• 14% dos casos de câncer de pâncreas.
• 14% dos casos de câncer de mama.
• 1% dos casos de câncer de colorretal (intestino grosso).

No sexo masculino
• 25% dos casos de câncer de pâncreas
• 20% dos casos de câncer de esôfago
• 10% dos casos de câncer de rim
• 8% dos casos de câncer de colorretal
Fonte: ASCOM-HRBA

sábado, 29 de janeiro de 2011

Brasil: Combate à AIDS terá foco no diagnóstico precoce


O diagnóstico precoce será o foco da ação do Ministério da Saúde no combate à Aids, disse na segunda-feira (24) o ministro Alexandre Padilha ao participar do Fórum ONGs de Aids de São Paulo. Ele lembrou que o tratamento com medicamentos antirretrovirais dão qualidade de vida ao portador do vírus HIV, principalmente quando o diagnóstico é feito cedo.
A questão do diagnóstico foi uma das principais demandas apresentadas pelo fórum. Segundo o presidente do Grupo Pela Vidda (Valorização, Integração e Dignidade do Doente de Aids), Mário Scheffer, essa medida pode ajudar a reduzir as cerca de 11 mil mortes anuais causadas pela doença, ainda que seja louvável o fato das medidas da área de saúde terem conseguido fazer com que esse número esteja estacionado no mesmo patamar há vários anos.
Em entrevista depois do encontro, Padilha ressaltou que haverá uma atenção especial aos grupos mais vulneráveis, como os usuários de crack. Esse enfrentamento deverá ser adicionado ao planejamento de combate à droga.
Jovens que não são atingidos pelas etapas iniciais das campanhas de prevenção são outra parcela da população que terá atenção especial. Para isso, o ministro destacou que a internet será de grande importância. "Você tem, hoje, por meio da internet, uma troca permanente de informações e de acesso também a situações que possam implicar em risco não só da Aids, mas de outras doenças sexualmente transmissíveis".
Os movimentos sociais também pediram ao ministro que seja garantido o fornecimento ininterrupto dos medicamentos antirretrovirais. Scheffer disse que, no final de 2009 e no início de 2010, faltaram remédios que dão qualidade de vida aos cerca de 200 mil portadores do HIV.
Padilha disse vai solicitar aos técnicos do ministério e à direção do Programa Nacional de DST/Aids para ter um diagnóstico claro de quais são os possíveis gargalos no fornecimento dos medicamentos. Ele cogitou, inclusive, a hipótese da formação de um estoque regulador que traga independência do Brasil em relação ao mercado internacional.
Segundo Scheffer, essa foi a primeira vez em que um ministro ouviu os movimentos sociais, independentemente da equipe técnica do governo que acompanha e desenvolve o programa de enfrentamento à Aids. "Isso para gente é uma novidade", elogiou.
Para Padilha, o combate à Aids é um exemplo de como os usuários do sistema de saúde podem ajudar a aprimorar o atendimento.
 Fonte: ASCOM-HRBA

Brasil: SP faz primeira cirurgia de próstata por acesso único da América Latina


O Centro de Referência em Saúde do Homem, unidade da Secretaria de Estado da Saúde na capital paulista, realizou com sucesso a primeira cirurgia da América Latina em que o paciente tem a próstata operada com apenas um pequeno furo feito abaixo do umbigo. Por este orifício entram um aparelho chamado de “single port” e uma câmera de vídeo para que o médico acompanhe o procedimento por um monitor de vídeo.
A cirurgia realizada por acesso único oferece mais conforto ao paciente por ser minimamente invasiva e muito mais rápida do que a convencional, em que o doente recebe cortes em todo abdômen. A internação dura apenas um dia e o processo pós-operatório é de apenas quatro dias, enquanto no método tradicional a pessoa precisa ficar internada durante uma semana e chega a permanecer em repouso por um mês.
A presença da tecnologia também traz otimização de recursos. Estima-se que, por receber alta no dia seguinte da operação, a contenção com hospitalidade e medicamentos seja de, aproximadamente, R$ 1,2 mil por pessoa tratada. Além disso, o paciente pode voltar à sua vida profissional mais cedo.
O “single port” foi utilizado pela primeira vez para tratar hiperplasia prostática (crescimento benigno da próstata) em um Hospital de Cleveland, cidade localizada em Ohio, nos Estados Unidos. A cirurgia demorou mais de cinco horas, seis vezes mais do que o tempo gasto em São Paulo.
“Seremos o primeiro centro em toda América Latina, com profissionais altamente treinados, a realizar rotineiramente esta cirurgia. É um avanço na medicina, principalmente para a rede pública de saúde, que vai trazer mais qualidade de vida aos pacientes”, destaca o médico chefe do serviço de urologia, Joaquim Claro.
O método é indicado para pacientes que estejam com a próstata muito dilatada chegando a pesar 100 g. No tamanho normal ela pesa entre 15 e 20 g.
 Fonte: ASCOM-HRBA

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Brasil: Atendimento para valorizar o ser humano é alternativa para pacientes sem possibilidades de cura

A última pesquisa do IBGE revela que o brasileiro está vivendo mais: 73 anos em média. Os avanços da medicina contribuíram significativamente para o "prolongamento da vida". Dois fatores devem ser observados neste sentido. O ser humano vive mais e, consequentemente, desenvolve mais doenças crônico-degenerativas e o exercício da medicina tornou-se essencialmente técnico. Por essas razões, a qualidade de vida do paciente deve ser observada em todos os aspectos e, quando não existem possibilidades terapêuticas de cura, o paciente pode ser encaminhado para um centro especializado em cuidados paliativos.


Fonte: Hospitalar

Brasil: Pró-Saúde é destaque nacional na busca pela Segurança e Qualidade nos Serviços de Saúde


A Pró-Saúde – Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, que administra várias instituições de saúde pelo Brasil há mais de 40 anos, dentre as quais os Hospitais Regionais de Santarém, Marabá e Altamira (PA) e implementa a gestão da qualidade nos hospitais alinhada aos requisitos de Acreditação da ONA – Organização Nacional de Acreditação, foi reconhecida pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini, credenciada à ONA, como uma entidade que garante a organização dos processos internos, melhores condições de trabalho aos seus profissionais e principalmente, maior qualidade e segurança aos usuários dos hospitais que administra.
Em 2010, a Pró-Saúde conquistou a Acreditação para o Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira (PA), Hospital Municipal de Araucária (PR), Hospital Dr. Luiz Camargo da Fonseca e Silva, em Cubatão (SP) e para o Hospital Estadual Central, em Vitória, capital do Espírito Santo.
               Para 2011, o Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará (Santarém) tem como meta obter o certificado de “Hospital Acreditado”.
Leia a matéria completa abaixo:

Atestado de saúde
Hospitais, como os do grupo Pró-Saúde, buscam, por meio do processo voluntário da Acreditação ONA, a qualidade da assistência, a segurança para os pacientes e profissionais e uma ferramenta de gestão para auxiliar nos processos de melhoria contínua.

O ambiente hospitalar normalmente está relacionado a incertezas e angústias. Primeiro porque, quando alguém o procura, em geral, é motivado por uma situação de desequilíbrio e está em busca de tratamento, por vezes emergencial.
Depois porque uma amostra significativa da população é leiga no tema “tratamento médico” e nesse momento fica totalmente “às escuras”, sendo obrigada a confiar sua própria saúde ou a saúde de familiares a profissionais que talvez nunca tenha visto antes.
Nesse contexto, a credibilidade das instituições e a segurança transmitida a pacientes e acompanhantes é fundamental, sendo inclusive capaz de interferir beneficamente na recuperação de doentes.
Ferramenta eficiente para garantir um modelo de qualidade para a gestão de hospitais, a acreditação ONA vem contribuindo nessa tarefa de oferecer serviços de saúde cada vez melhores à população. Muitos hospitais vêm, portanto, buscando a acreditação, que serve, entre outras coisas, para melhorar a gestão da organização, diminuindo erros, melhorando a atuação de toda a equipe por meio de treinamentos, refletindo-se até mesmo em questões como a dos cuidados com o lixo hospitalar – extremamente perigoso quando não manuseado corretamente.
O processo de acreditação – nome dado à certificação aplicada a organizações prestadoras de serviço de saúde – tem origem em uma entidade independente, a Organização Nacional de Acreditação (ONA). Constituída em 1999, seu objetivo geral é promover a implantação de um processo permanente de avaliação e de certificação da qualidade dos serviços de saúde, permitindo o aprimoramento contínuo da atenção, de forma a melhorar a qualidade da assistência, em todas as organizações prestadoras de serviços de saúde do país.
A Fundação Vanzolini, uma das primeiras entidades credenciadas pela ONA, desenvolve trabalhos no âmbito da acreditação e atividades correlatas, para várias organizações da área. Atualmente, está com uma atuação sólida com o Grupo Pró-Saúde, para o qual já conferiu acreditações a alguns hospitais.
Osnir Simonatto, coordenador de acreditação em serviços de saúde e auditor de sistemas ISO 9001, diz que a dedicação do grupo é intensa. “Eles estão trabalhando forte com a Fundação Vanzolini, vários hospitais deles estão em fase de diagnóstico e pré-auditoria de acreditação”, diz. Um deles é o Hospital Municipal de Araucária (HMA), que fica no Paraná e já está acreditado.  Danilo Oliveira da Silva, diretor geral do HMA, acredita que o grande diferencial conquistado foi a melhoria na assistência prestada ao paciente. “O hospital que participa do processo da ONA pode garantir que tem um sistema de gestão que visa minimizar os riscos da atividade, oferecendo atendimento mais seguro e de qualidade”, informa. 

A cura vem de dentro

Na outra ponta desse relacionamento, médicos e equipe hospitalar também saem ganhando quando o hospital se certifica. Há diferenças visíveis no comportamento das organizações prestadoras de serviço de saúde ao compararmos o momento atual ao período em que a acreditação ainda não estava disponível no mercado. Claudio Medeiros Santos, coordenador de projetos de acreditação da Pró-Saúde, explica essa questão. “Os profissionais envolvidos na prestação de serviços passam a atuar de forma diferenciada, com maior ênfase na segurança, em atividades críticas, com maior atenção e interesse nos resultados dos processos. Eles adquirem uma visão mais abrangente dos requisitos legais e, sobretudo, com base em métodos, práticas e em procedimentos reconhecidos e validados pela ciência da saúde”, afirma.
Essa experiência de mudança de paradigmas nos procedimentos foi vivenciada no Hospital Dr. Luiz Camargo da Fonseca e Silva, situado em Cubatão, no litoral paulista. A diretora administrativa, Andréia Maria Berto, participou de uma trajetória de mais de cinco anos, período em que a organização recebeu aporte em tecnologia e recursos humanos, saindo de uma estrutura básica, em termos de equipamentos e atendimento da equipe, para uma estrutura de excelente qualidade. A executiva esclarece que a conquista foi obtida aos poucos. “Nosso hospital há mais de cinco anos vinha buscando a certificação, por este motivo a qualidade foi inserida como um princípio forte culturamente, o que fez com que a melhoria ocorresse em doses homeopáticas. Há um ano o processo começou com força, realizamos muitas intervenções, o corpo funcional e médico atuou com mais afinco, a gestão foi incrementada e tivemos a possibilidade de ter a Fundação Vanzolini para nos dar um rumo na Visita de Diagnóstico”, detalha. “Com este rumo tivemos certeza da busca pelo resultado de que precisávamos... E, felizmente, conseguimos atingir o objetivo e fomos acreditados.”
Fonte: ASCOM-HRBA


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Brasil: UFRJ cria método para detecção de tuberculose


Nona causa de ingresso hospitalar e quarta em mortalidade por enfermidades infecciosas, a tuberculose vem aumentando no País. Para melhorar o diagnóstico da doença, a Coppe/UFRJ em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro desenvolveu o sistema Neural TB para diagnóstico precoce e acompanhamento da doença.
O projeto piloto tem apoio do Programa Nacional de Controle de Tuberculose do Ministério da Saúde e está sendo implantado em dez unidades de saúde do Rio e em outros cinco municípios. O programa roda em um netbook e consiste em um questionário minucioso que, preenchido, dará ao profissional de saúde a informação sobre a probabilidade do paciente ter tuberculose - e orientações para acompanhá-lo.
"Os métodos tradicionais de detecção ou são caros ou lentos. A baciloscopia é rápida, mas só acerta 60% dos casos. Já a cultura do escarro, que tem acerto superior a 80%, leva 40 dias", diz um dos responsáveis pelo sistema, José Manuel Seixas.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é um dos 22 países do mundo que concentram 80% dos casos de tuberculose.

Fonte: ASCOM-HRBA

Mundol: OMS alerta sobre impacto financeiro nos fundos para saúde


Várias organizações de saúde de alcance mundial sofreram grandes reduções em seus fundos, o que põe em risco os avanços na luta contra doenças como a pólio, a AIDS e a malária, afirmou a diretora geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan. As informações são da Agência Efe.  
A diretora alertou que, além de sua própria instituição, outras como o Fundo Mundial contra a AIDS, a Malária e a Tuberculose e a Aliança Gavi, entidade internacional dedicada à imunização, também tiveram redução nos seus orçamentos.
Ao inaugurar em Genebra o Conselho Executivo da OMS, órgão constituído por 34 países, Chan expressou sua preocupação pelo impacto da economia internacional nos progressos e inovações na luta contra doenças como a meningite, a tuberculose e a AIDS.
Segundo ela, os mosquiteiros (impregnados de inseticida para prevenir a malária) devem ser substituídos, o tratamento com antiretrovirais (para tratar a AIDS) deve ser bem administrado, o diagnóstico e o tratamento da tuberculose devem ser intensificados e cada bebê deve ser protegido através da vacinação.
Após reforçar a necessidade de persistir na luta contra essas e outras doenças, Chan reconheceu que a epidemia da gripe A, entre 2009 e 2010, criou uma situação de desconfiança na opinião pública sobre as vacinas.
Os laboratórios desenvolveram em um tempo recorde uma vacina contra o vírus AH1N1, o que gerou medo na população e em grande parte de países.
No entanto, de acordo com ela, o problema da desconfiança pública vai além das vacinas contra a gripe. Chan sustentou que essa é uma tendência que é preciso ser contornada porque "a percepção pública sobre a segurança de uma vacina pode ficar permanentemente alterada por temores sem fundamento.

Fonte: ASCOM-HRBA

Brasil: Amazonas confirma primeira morte por dengue em 2011


 A primeira morte por dengue no Amazonas em 2011 foi confirmada na tarde de segunda-feira, 17, pelas autoridades de Saúde. Gisélia Ribeiro Bacelar, 61, morreu vítima da doença, acompanhada de choque hipovolêmico, na última quinta-feira, 13. No entanto, a Secretaria de Estado da Saúde (Susam) afastou a possibilidade de dengue tipo 4 como causa da morte.
Em 2010, o Amazonas registrou 4.182 casos de dengue. Desses, 2.585 ocorreram em 28 cidades do interior, e 1.597 foram registrados em Manaus. Apesar da oscilação do número de casos a cada ano, o Amazonas não registra epidemia desde 2001. Em 2010, dos 28 municípios do interior do Amazonas com registro de transmissão de dengue, sete - Humaitá, Codajás, Coari, Itacoatiara, Tefé, Barcelos e Lábrea - entraram nesta segunda-feira para o grupo de alto risco de epidemia da doença.
Na semana passada o ministro da saúde, Alexandre Padilha, anunciou que dezesseis Estados do País estão sob risco muito alto de enfrentar uma epidemia de dengue neste verão e outros cinco estão sob risco alto. No Amazonas, o risco é muito alto.

Fonte: ASCOM-HRBA

domingo, 16 de janeiro de 2011

Brasil: Padilha determina que Funasa acelere obras do PAC


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, determinou na quarta-feira (12) a aceleração das obras de saneamento básico executadas pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), com foco nos municípios dos 16 estados com alto risco de epidemia de dengue.   
A Funasa  executa obras de saneamento básico em cidades com até 50 mil habitantes e, segundo Padilha, tem a missão de contribuir para minimizar as condições de reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

Padilha anunciou que haverá, ainda em janeiro, uma reunião com os secretários de saúde dos estados em situação mais delicada de epidemia, de acordo com o mapa traçado pelo risco-dengue divulgado na última terça-feira (11). O objetivo do encontro é alinhar estratégias federais e estaduais de prevenção da contaminação e atenção aos doentes.
A Funasa reforçará também a mobilização e a divulgação da estratégia de comunicação contra a dengue. Presente em todo o País por meio de superintendências regionais.  

Fonte: ASCOM-HRBA

domingo, 9 de janeiro de 2011

Brasil: Amazonas notifica primeiro caso de dengue do tipo 4

Manaus (AE) - O primeiro caso de dengue tipo 4 no Amazonas foi confirmado na terça-feira em nota da Secretaria Estadual de Saúde (Susam). Foram realizados exames sorológicos pelo Instituto Evandro Chagas, em Belém, confirmando a doença em um adolescente de 13 anos, morador da zona leste de Manaus. 

Os sintomas das quatro variações de dengue (tipos 1, 2, 3 ou 4) são os mesmos, como dores de cabeça, no corpo e articulações, febre, diarreia e vômito. O tratamento também é o mesmo, repouso, boa hidratação e não tomar remédios à base de ácido acetil salicílico, que por ter efeito anticoagulante podem provocar sangramentos.
O tipo 4 não é mais perigoso que os demais tipos, mas o que preocupa as autoridades de saúde, segundo nota da Suam, é que a população brasileira não tem imunidade contra esse tipo, que não circulava no País há mais de 28 anos. No Estado vizinho, Roraima, foram notificados dez casos de dengue tipo 4 no ano passado. 

No Amazonas, foram registrados 1.467 casos de dengue em 2009, principalmente dos tipos 1 e 2. Desses, 588 em Manaus. No ano passado, o número mais do que triplicou: 4.017 confirmações, sendo 1.543 na capital Manaus. 



Fonte: Tribuna do Norte

Brasil: Padilha adota critério técnico para cargos do 2º escalão



O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, vai usar critério técnico para preenchimento de cargos de segundo escalão na sua pasta. “Minha prioridade é o critério técnico e a escolha de pessoas comprometidas com o Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse o ministro, que participou da inauguração da 15ª Clínica da Família, em Campo Grande, na zona oeste do Rio, e do início do treinamento de 1,2 mil novos agentes de vigilância em saúde para o combate à dengue na cidade Apesar do tom enfático, o ministro garantiu que é uma pessoa “aberta ao diálogo”. “Governadores, prefeitos e parlamentares serão ouvidos se tiverem propostas cujo objetivo único e exclusivo seja a melhoria da saúde no País. Todas as sugestões serão ouvidas com tranquilidade”, ponderou.

Segundo Padilha, a orientação da presidente Dilma Rousseff é fazer com que o Ministério da Saúde tenha um “padrão de excelência para dar conta dos desafios do SUS no País”. Ele já escolheu os secretários para as áreas da pasta e se reunirá com o grupo pela primeira vez na segunda-feira. “São quadros técnicos com muita experiência em suas respectivas áreas de atuação. A escolha deles não seguiu qualquer critério partidário Alguns não são nem filiados a partidos políticos”, afirmou.

Com o orçamento de R$ 77 bilhões, o Ministério da Saúde possui sete secretarias, duas autarquias (Anvisa e ANS), uma empresa pública (a Hemobrás), duas fundações (Funasa e Fiocruz)e dois institutos (Into e Inca). A nomeação de Helvécio Martins, ex-secretário de Saúde de Belo Horizonte, para a Secretaria de Atenção à Saúde desagradou o PMDB. 

O orçamento do órgão é de R$ 47 bilhões. Além deste cargo, também foram nomeados os nomes para Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos; Secretaria Executiva; Secretaria Especial de Saúde Indígena; Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa; Gestão do Trabalho e Educação em Saúde e Vigilância em Saúde. 

Fonte: Tribuna do Norte


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Brasil: Profissionais de saúde que trabalham com índios receberão salários diferenciados

Expectativa é reduzir resistência de médicos, dentistas, enfermeiros e auxiliares em prestar atendimento em áreas isoladas

Decreto assinado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicado no Diário Oficial da União da quinta-feira (23/12) autoriza o Ministério da Saúde a melhorar a remuneração dos profissionais que lidam com saúde indígena em todo o país. A revisão na tabela salarial foi proposta pela equipe da recém-criada Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde, e autorizada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e pela Casa Civil da Presidência da República.

Com a publicação do decreto, 453 profissionais aprovados em concurso público para vagas temporárias poderão assumir seus postos de trabalho a partir de janeiro de 2011, com salário mais alto do que o originalmente previsto. Eles serão convocados a partir da próxima semana. O período de contrato é de até cinco anos.
Até outubro de 2010, quando foi criada a SESAI, a saúde indígena era de responsabilidade da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que tinha três formas de contratar funcionários para atender os índios. Além dos servidores efetivos da própria Funasa, era possível fazer convênios com ONGs e universidades ou repassar verbas do Fundo Nacional de Saúde para que os municípios montassem suas equipes multi profissionais.
No entanto, o Ministério Público do Trabalho e o Tribunal de Contas da União recomendaram á Funasa a substituição gradativa da "mão de obra precarizada" por servidores da área da saúde: tanto efetivos quanto temporários. Atendendo à recomendação, foi realizado concurso público em março de 2010 para a contratação temporária de 802 profissionais. No total, 349 vagas não foram preenchidas.
"A maior dificuldade em saúde indígena é conseguir profissionais para trabalharem nas regiões mais distantes. Na seleção feita pela Funasa, ofereceu-se a um médico, por exemplo, a média da carreira de Saúde e Previdência, pouco mais de R$ 2 mil", explica o Secretário Especial de Saúde Indígena, Antônio Alves de Souza.

"Se já é difícil contratar um médico por esse valor em regiões metropolitanas, imagina para trabalhar no Vale do Javari, no Amazonas, onde se leva até 20 dias em determinados meses do ano para chegar e o profissional ficará praticamente isolado por até três meses?", pondera o secretário.
Antônio Alves explica que, como o mesmo decreto que criou a SESAI abria a possibilidade de revisão do valor dos contratos temporários, a equipe da nova secretaria passou a negociar com o Planejamento e com a Casa Civil a nova tabela salarial. Diferenças regionais e dificuldades de acesso a algumas tribos também foram levadas em consideração. Em regra, pela nova tabela, quanto mais afastada a comunidade indígena onde o profissional de saúde for atuar, maior a remuneração.

"É muito diferente pegar um ‘teco-teco’ para chegar à região ianomâmi de Roraima, divisa com a Venezuela, e passar até 40 dias ali do que fazer atendimento em uma aldeia em Alagoas, por exemplo, onde o profissional pode ir e voltar no mesmo dia. A diferenciação salarial, portanto, considera esses aspectos", reforça o secretário Antônio Alves.

Fonte: Agência Saúde.





Mundo: Empresa israelense cria injeção indolor

Uma empresa israelense desenvolveu uma injeção que dispensa agulha e não causa dor.
Depois de uma década de pesquisa, a TransPharma Israel Medical apresenta o ViaDerm Drug Delivery System, um aplicador indolor que nunca erra o alvo. A novidade desse dispositivo é que ele utiliza os princípios básicos de difusão para empurrar a medicação para a corrente sanguínea - hoje, a maioria dos medicamentos injetáveis é encaminhada diretamente à corrente sanguínea por meio de uma agulha.
Abaixo das camadas externas da pele (epiderme) encontra-se a derme, que contém elaboradas redes de capilares sanguíneos e que estão em contato direto com a epiderme. O ViaDerm cria micro-canais através da epiderme, permitindo que a medicação se difunda por meio deles para a derme e, de lá, penetre no sistema sanguíneo através dos capilares.
O sistema consiste em uma unidade eletrônica de controle movida a bateria, uma rede de microeletrodos descartáveis de baixo custo e um adesivo contendo uma droga. É fácil, rápido, indolor e eficaz. Segundo o dr. Daphna Heffetz, CEO da TransPharma, o dispositivo ViaDerm “é ideal para uma ampla gama de medicamentos e tratamentos”, como pacientes de diabetes que necessitam aplicar insulina diariamente. 

Fonte: Hospitalar.com.br

Brasil: Alexandre Padilha toma posse e destaca o atendimento com qualidade como meta

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em seu discurso de posse disse que uma das suas prioridades de gestão será garantir o atendimento de qualidade à população e em tempo adequado para o tratamento do paciente. Na cerimônia realizada na segunda-feira (3) a um público de ministros, ex-ministros, parlamentares, autoridades do setor, servidores e familiares, Padilha também reforçou que trabalhará na promoção da saúde e na prevenção de doenças, itens que compõe os pontos para a saúde determinados pela presidenta Dilma Rousseff. Os dirigentes da HOSPITALAR, Francisco e Waleska Santos, acompanharam a cerimônia.


Fonte: Hospitalar.com.br