sexta-feira, 23 de abril de 2010

Santarém: Hospital Regional: Investindo na Qualidade dos Exames Laboratoriais

No último dia 12 o Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará – Dr. Waldemar Penna, através da parceria com a Global Lab, empresa responsável pela Gestão e Operação do Laboratório de Análises Clinicas, realizou um treinamento sobre coleta de sangue com o intuito de aumentar a qualidade das amostras coletadas,e por conseqüência, obtendo um resultado com mais confiabilidade para o diagnóstico e tratamento de doenças. Participaram do treinamento 32 profissionais do laboratório, as equipes de enfermagem das UTI’s, Hemodiálise e Unidades de Internação.

A Assessora Científica, Dra. Jacinta Barros, da multinacional SARSTEDT - especializada em desenvolver equipamentos e consumíveis na área da medicina e de pesquisa - repassou informações aos profissionais do Hospital Regional que trabalham diretamente no atendimento aos usuários.

Para o Gerente do Laboratório do HRBA, Fábio Goulart, o investimento nessa capacitação trará muitos benefícios, “Os médicos terão resultados mais precisos e confiáveis para poderem diagnosticar e estabelecer o tratamento adequado aos usuários do Hospital Regional de Santarém. Esse investimento reforça o compromisso da HRBA e da Global Lab na qualidade e segurança da População que assistimos”, enfatiza Fábio.

A parceria entre Pró-Saúde, Gestora do Hospital Regional, Global Lab e a SARSTEDT pretende trazer para Santarém outros treinamentos que serão ofertados aos profissionais de laboratórios, clínicas e Hospitais de Santarém e Região, como forma de expandir conhecimentos científicos e aumentar a qualidade dos serviços laboratoriais executados no Oeste do Pará.

Fonte: ASCOM-HRBA

domingo, 18 de abril de 2010

O líder do Partido da Mobilização Nacional – PMN na Câmara de Santarém, vereador Nélio Aguiar, expediu Moção de Aplausos à Direção do Hospital Regiona

O líder do Partido da Mobilização Nacional – PMN na Câmara de Santarém, vereador Nélio Aguiar, expediu Moção de Aplausos à Direção do Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará pela formalização da parceria para estágio dos Cursos de Medicina e Enfermagem da Universidade do Estado do Pará – UEPA, realizado no último dia 08 de abril.

A homenagem foi feita no dia 12 e protocolada com o número 069/2010. No documento enviado pelo gabinete do vereador, a importância da iniciativa do Hospital Regional é ressaltada. Ainda é enfatizado o valor técnico que os acadêmicos receberão com este termo de compromisso e parabeniza também a Direção da UEPA.

Dessa forma, além de ser uma referência em assistência médico-hospitalar na Região Oeste do Pará, o HRBA se tornará um centro de formação de profissionais de saúde, aumentando ainda mais a sua importância para a População do Baixo Amazonas.

FNE: Dia da Enfermagem também é em Abril esse ano

Dias 13 e 14 de abril serão decisivos para a Enfermagem brasileira. As entidades na­cionais estão convocando para esse dia um grande ato em frente a Câmara dos De­putados. A manifestação é para dar visibilidade ao projeto das 30 horas. O projeto es­tá na pauta de votações da Câmara, mas medidas provisórias estão trancando a pau­ta.

Nesses dois dias a Enfermagem de todo o país estarão de branco dentro e fora da Câmara dos Deputados. Em vigília, conversando com deputados e buscando a vota­ção do projeto.

Você Enfermeiro(a) também pode fazer a sua parte. Com um clique você pode man­dar uma mensagem para os deputados pedindo a aprovação do projeto. Acesse esse link e faça a sua parte. Mande para amigos, familiares e outros Enfermeiros(as) no seu local de trabalho.

Na matéria abaixo veja um artigo sobre como foi a história de luta, percalsos e vitórias do PL das 30 horas até hoje.

Uma longa história de lutas







Uma longa história de luta acompanha o Projeto de Lei 2295/00, que institui a jornada de 30 horas para a enfermagem. Em 1995 um projeto semelhante foi aprovado pelo Congresso Nacional e vetado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso.  Em 1999 o Senador Lúcio Alcantara apresenta o projeto atual que é aprovado ainda naquele ano. Nesse momento começa a grande mobilização da enfermagem brasileira. O projeto entra na Câmara dos Deputados em janeiro de 2000. Leva mais de um ano para ser analisado pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP). Nessa comissão o relator, Deputado Jair Meneguelli(PT/SP), apresentou um parecer favorável, mas ele não foi aprovado pela comissão e sim um parecer, contrário, do Deputado Pedro Henry. Essa decisão aconteceu apenas em dezembro de 2001. Em seguida o projeto é enviado para a Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF). O Deputado José Linhares é nomeado relator e seu parecer é contrário ao projeto.  Nesse momento o projeto fica parado na comissão. Em 2003  a FNE mobiliza mais uma vez a enfermagem, e a Deputada Maria do Rosário (PT/RS) requer uma audiência pública para discutir o assunto que somente um ano após, 2004, é ratificada pelo relator. Enfim em 2005 a FNE representa os trabalhadores na mesa da audiência, quando o Deputado Darcísio Perondi (PMDB/RS), Jose Linhares (PSDB/CE) entre outros, se manifestam contrário ao projeto.  A história começa a mudar quando em dezembro de 2006 a Federação Nacional da Enfermagem (FNE), a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), a Confederação Nacional de Trabalhadores na  Seguridade Social (CNTSS) e Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) reuniram-se com o novo relator na CSSF, Arnaldo de Sá (PTB/SP), com o objetivo de impedir que o projeto seja rejeitado. Na época o relator comprometeu-se a conversar com o Deputado Pe. José Linhares (PSDB/CE), um dos opositores do projeto. As entidades também tiveram audiência com o Deputado Darcísio Perondi (PMDB/RS) que, apesar de contrário ao projeto, se demonstrou aberto a discussão. No mês de maio de 2007 o Deputado Beto Albuquerque (PSB/RS), atendendo aos pedidos da FNE, CNTSS e ABEn  durante o  VIII CONSE  no RS,  apresenta um requerimento que pede regime de urgência na tramitação do projeto. O requerimento pede, ainda, que os projetos apensados (de teor semelhante) sejam retirados para agilizar a apreciação do PL.  Em março de 2009 a enfermagem faz um grande ato de mobilização com o Deputado Mauro Naziff (PSB/RO), foi o maior ato dos últimos anos dentro da Câmara Federal e mais 70 deputados discursaram e comprometeram-se, inclusive o Presidente da Casa, Michel Temer (PMDB/SP). A batalha que as entidades da enfermagem travaram esse tempo todo foi contra os deputados que defendem os interesses do setor privado. Uma série de manobras regimentais fazia com que a tramitação do PL ficasse mais e mais longa. Uma das últimas tentativas foi do Deputado Darcísio Perondi (PMDB/RS) que requereu que o projeto fosse analisado, também, pela Comissão de Finanças e Tributação (CFT). Esse requerimento foi apresentado em maio de 2009 a aceito pelo presidente da Câmara Michel Temer (PMDB/SP).  Finalmente em junho de 2009 depois de sete anos de análise pela CSSF o projeto é aprovado pela comissão. Logo em seguida é encaminhado para a Comissão de Finanças e Tributação onde o Deputado Iderlei Cordeiro (PPS/AC) é indicado relator.  Em setembro desse ano a comissão chama uma audiência pública com a presença da FNE, CNTSS, CNTS, ABEn, COFEN e representação do Ministério da Saúde.  E no dia seguinte a audiência  o projeto é aprovado, por maioria na comissão e segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC). Neste mesmo mês  a FNE, CNTSS, ABEn, CNTS e Mesa Nacional de negociação Permanente do SUS-MNNP-SUS juntamente com Ministério da Saúde, CONASS e CONASSEMS tentam aprofundar o debate para obter apoio do Executivo. Sentindo o momento favorável as entidades nacionais reuniram-se com o presidente da Comissão de Constituição Justiça e Cidadania, Deputado Tadeu Filippelli (PMDB/DF) e com o relator do PL 2295/00 nessa mesma comissão, Deputado Colbert Martins (PMDB/BA). O objetivo da audiência era colocar o PL na pauta de discussões da Comissão. A estratégia deu certo. Em menos de um mês o projeto é considerado constitucional e pode ser apreciado pelo Plenário da Câmara. Mas a luta não parou por aí. No final de novembro de 2009 as entidades nacionais reuniram-se com o Presidente da Câmara Michel Temer (PMDB/SP). Naquele momento o Presidente comprometeu-se a colocar o projeto na pauta de votações no início dos trabalhos em 2010. No mesmo dia as entidades reuniram-se com o Líder do Governo na Câmara dos Deputados, Deputado Cândido Vacarezza (PT/SP) para que ele auxiliasse na inclusão do projeto na pauta. A partir desse momento dezenas de Deputados, até agora já são 30, apresentaram requerimentos pedindo a inclusão do projeto na pauta de votações.  Em fevereiro desse ano a FNE e a CNTSS/CUT reuniram-se com o Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente Lula, Gilberto Carvalho. Nesse momento o objetivo era que o presidente auxiliasse a aprovação do projeto sugerindo que a base do governo votasse favorável e, consequentemente,  que o Presidente sancionasse o projeto. Também em janeiro de 2010 uma nota técnica do Ministério do Trabalho assinada pelo Secretário de Relações do Trabalho, Luiz Antonio Medeiros, posiciona-se favorável a aprovação do texto.  Os meses de fevereiro e março desse ano foram de intensa mobilização para a inclusão do projeto da pauta da Câmara. Para isso a FNE e entidades da Enfermagem realizaram mobilizações no auditório da CCJC, nos corredores da Câmara e nos gabinetes  para conversar com os deputados que fazem parte do colégio de líderes. Finalmente em 16 de março o colégio de líderes aprova a inclusão do projeto na pauta de votações.  Ainda em março as entidades estiveram em audiência com Secretário Executivo do Ministério das Relações Institucionais, Luiz Antonio Alves de Azevedo, onde entregaram a Nota das Entidades esclarecendo e reafirmando, conforme DIEESE, que não haverá o prejuízo financeiro alardeado nos últimos dias pelo setor privado que tenta mais uma vez impedir a conquista legitima e justa  para os trabalhadores(as) e principalmente para a sociedade brasileira. A mobilização também foi digital Em maio de 2009 o site da FNE estreou uma ferramenta de mobilização pela internet. Era uma tela que enviava  um texto de apoio ao PL 2295/00, das 30 horas. Em cada passo do processo de discussão dentro da Câmara, os destinatários mudavam. Receberam as mensagens os integrantes das Comissão de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação e de Constituição, Justiça e Cidadania. Desde o final do ano passado todos os 513 deputados estão recebendo a reivindicação da categoria.  Apenas pelo site da FNE mais de 15 mil mensagens foram enviadas. Somando-se com as outras iniciativas pelo país, o projeto das 30 horas para a Enfermagem foi o terceiro assunto mais comentado nos e-mails recebidos pela Câmara dos Deputados em 2009.

Uma longa história de luta acompanha o Projeto de Lei 2295/00, que institui a jornada de 30 horas para a enfermagem. Em 1995 um projeto semelhante foi aprovado pelo Congresso Nacional e vetado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso.  Em 1999 o Senador Lúcio Alcantara apresenta o projeto atual que é aprovado ainda naquele ano. Nesse momento começa a grande mobilização da enfermagem brasileira. O projeto entra na Câmara dos Deputados em janeiro de 2000. Leva mais de um ano para ser analisado pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP). Nessa comissão o relator, Deputado Jair Meneguelli(PT/SP), apresentou um parecer favorável, mas ele não foi aprovado pela comissão e sim um parecer, contrário, do Deputado Pedro Henry. Essa decisão aconteceu apenas em dezembro de 2001. Em seguida o projeto é enviado para a Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF). O Deputado José Linhares é nomeado relator e seu parecer é contrário ao projeto.  Nesse momento o projeto fica parado na comissão. Em 2003  a FNE mobiliza mais uma vez a enfermagem, e a Deputada Maria do Rosário (PT/RS) requer uma audiência pública para discutir o assunto que somente um ano após, 2004, é ratificada pelo relator. Enfim em 2005 a FNE representa os trabalhadores na mesa da audiência, quando o Deputado Darcísio Perondi (PMDB/RS), Jose Linhares (PSDB/CE) entre outros, se manifestam contrário ao projeto.  A história começa a mudar quando em dezembro de 2006 a Federação Nacional da Enfermagem (FNE), a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), a Confederação Nacional de Trabalhadores na  Seguridade Social (CNTSS) e Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) reuniram-se com o novo relator na CSSF, Arnaldo de Sá (PTB/SP), com o objetivo de impedir que o projeto seja rejeitado. Na época o relator comprometeu-se a conversar com o Deputado Pe. José Linhares (PSDB/CE), um dos opositores do projeto. As entidades também tiveram audiência com o Deputado Darcísio Perondi (PMDB/RS) que, apesar de contrário ao projeto, se demonstrou aberto a discussão. No mês de maio de 2007 o Deputado Beto Albuquerque (PSB/RS), atendendo aos pedidos da FNE, CNTSS e ABEn  durante o  VIII CONSE  no RS,  apresenta um requerimento que pede regime de urgência na tramitação do projeto. O requerimento pede, ainda, que os projetos apensados (de teor semelhante) sejam retirados para agilizar a apreciação do PL.  Em março de 2009 a enfermagem faz um grande ato de mobilização com o Deputado Mauro Naziff (PSB/RO), foi o maior ato dos últimos anos dentro da Câmara Federal e mais 70 deputados discursaram e comprometeram-se, inclusive o Presidente da Casa, Michel Temer (PMDB/SP). A batalha que as entidades da enfermagem travaram esse tempo todo foi contra os deputados que defendem os interesses do setor privado. Uma série de manobras regimentais fazia com que a tramitação do PL ficasse mais e mais longa. Uma das últimas tentativas foi do Deputado Darcísio Perondi (PMDB/RS) que requereu que o projeto fosse analisado, também, pela Comissão de Finanças e Tributação (CFT). Esse requerimento foi apresentado em maio de 2009 a aceito pelo presidente da Câmara Michel Temer (PMDB/SP).  Finalmente em junho de 2009 depois de sete anos de análise pela CSSF o projeto é aprovado pela comissão. Logo em seguida é encaminhado para a Comissão de Finanças e Tributação onde o Deputado Iderlei Cordeiro (PPS/AC) é indicado relator.  Em setembro desse ano a comissão chama uma audiência pública com a presença da FNE, CNTSS, CNTS, ABEn, COFEN e representação do Ministério da Saúde.  E no dia seguinte a audiência  o projeto é aprovado, por maioria na comissão e segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC). Neste mesmo mês  a FNE, CNTSS, ABEn, CNTS e Mesa Nacional de negociação Permanente do SUS-MNNP-SUS juntamente com Ministério da Saúde, CONASS e CONASSEMS tentam aprofundar o debate para obter apoio do Executivo. Sentindo o momento favorável as entidades nacionais reuniram-se com o presidente da Comissão de Constituição Justiça e Cidadania, Deputado Tadeu Filippelli (PMDB/DF) e com o relator do PL 2295/00 nessa mesma comissão, Deputado Colbert Martins (PMDB/BA). O objetivo da audiência era colocar o PL na pauta de discussões da Comissão. A estratégia deu certo. Em menos de um mês o projeto é considerado constitucional e pode ser apreciado pelo Plenário da Câmara. Mas a luta não parou por aí. No final de novembro de 2009 as entidades nacionais reuniram-se com o Presidente da Câmara Michel Temer (PMDB/SP). Naquele momento o Presidente comprometeu-se a colocar o projeto na pauta de votações no início dos trabalhos em 2010. No mesmo dia as entidades reuniram-se com o Líder do Governo na Câmara dos Deputados, Deputado Cândido Vacarezza (PT/SP) para que ele auxiliasse na inclusão do projeto na pauta. A partir desse momento dezenas de Deputados, até agora já são 30, apresentaram requerimentos pedindo a inclusão do projeto na pauta de votações.  Em fevereiro desse ano a FNE e a CNTSS/CUT reuniram-se com o Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente Lula, Gilberto Carvalho. Nesse momento o objetivo era que o presidente auxiliasse a aprovação do projeto sugerindo que a base do governo votasse favorável e, consequentemente,  que o Presidente sancionasse o projeto. Também em janeiro de 2010 uma nota técnica do Ministério do Trabalho assinada pelo Secretário de Relações do Trabalho, Luiz Antonio Medeiros, posiciona-se favorável a aprovação do texto.  Os meses de fevereiro e março desse ano foram de intensa mobilização para a inclusão do projeto da pauta da Câmara. Para isso a FNE e entidades da Enfermagem realizaram mobilizações no auditório da CCJC, nos corredores da Câmara e nos gabinetes  para conversar com os deputados que fazem parte do colégio de líderes. Finalmente em 16 de março o colégio de líderes aprova a inclusão do projeto na pauta de votações.  Ainda em março as entidades estiveram em audiência com Secretário Executivo do Ministério das Relações Institucionais, Luiz Antonio Alves de Azevedo, onde entregaram a Nota das Entidades esclarecendo e reafirmando, conforme DIEESE, que não haverá o prejuízo financeiro alardeado nos últimos dias pelo setor privado que tenta mais uma vez impedir a conquista legitima e justa  para os trabalhadores(as) e principalmente para a sociedade brasileira. A mobilização também foi digital Em maio de 2009 o site da FNE estreou uma ferramenta de mobilização pela internet. Era uma tela que enviava  um texto de apoio ao PL 2295/00, das 30 horas. Em cada passo do processo de discussão dentro da Câmara, os destinatários mudavam. Receberam as mensagens os integrantes das Comissão de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação e de Constituição, Justiça e Cidadania. Desde o final do ano passado todos os 513 deputados estão recebendo a reivindicação da categoria.  Apenas pelo site da FNE mais de 15 mil mensagens foram enviadas. Somando-se com as outras iniciativas pelo país, o projeto das 30 horas para a Enfermagem foi o terceiro assunto mais comentado nos e-mails recebidos pela Câmara dos Deputados em 2009.
































Uma longa história de luta acompanha o Projeto de Lei 2295/00, que institui a jornada de 30 horas para a enfermagem. Em 1995 um projeto semelhante foi aprovado pelo Congresso Nacional e vetado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso.  Em 1999 o Senador Lúcio Alcantara apresenta o projeto atual que é aprovado ainda naquele ano. Nesse momento começa a grande mobilização da enfermagem brasileira. O projeto entra na Câmara dos Deputados em janeiro de 2000. Leva mais de um ano para ser analisado pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP). Nessa comissão o relator, Deputado Jair Meneguelli(PT/SP), apresentou um parecer favorável, mas ele não foi aprovado pela comissão e sim um parecer, contrário, do Deputado Pedro Henry. Essa decisão aconteceu apenas em dezembro de 2001. Em seguida o projeto é enviado para a Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF). O Deputado José Linhares é nomeado relator e seu parecer é contrário ao projeto.  Nesse momento o projeto fica parado na comissão. Em 2003  a FNE mobiliza mais uma vez a enfermagem, e a Deputada Maria do Rosário (PT/RS) requer uma audiência pública para discutir o assunto que somente um ano após, 2004, é ratificada pelo relator. Enfim em 2005 a FNE representa os trabalhadores na mesa da audiência, quando o Deputado Darcísio Perondi (PMDB/RS), Jose Linhares (PSDB/CE) entre outros, se manifestam contrário ao projeto.  A história começa a mudar quando em dezembro de 2006 a Federação Nacional da Enfermagem (FNE), a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), a Confederação Nacional de Trabalhadores na  Seguridade Social (CNTSS) e Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) reuniram-se com o novo relator na CSSF, Arnaldo de Sá (PTB/SP), com o objetivo de impedir que o projeto seja rejeitado. Na época o relator comprometeu-se a conversar com o Deputado Pe. José Linhares (PSDB/CE), um dos opositores do projeto. As entidades também tiveram audiência com o Deputado Darcísio Perondi (PMDB/RS) que, apesar de contrário ao projeto, se demonstrou aberto a discussão. No mês de maio de 2007 o Deputado Beto Albuquerque (PSB/RS), atendendo aos pedidos da FNE, CNTSS e ABEn  durante o  VIII CONSE  no RS,  apresenta um requerimento que pede regime de urgência na tramitação do projeto. O requerimento pede, ainda, que os projetos apensados (de teor semelhante) sejam retirados para agilizar a apreciação do PL.  Em março de 2009 a enfermagem faz um grande ato de mobilização com o Deputado Mauro Naziff (PSB/RO), foi o maior ato dos últimos anos dentro da Câmara Federal e mais 70 deputados discursaram e comprometeram-se, inclusive o Presidente da Casa, Michel Temer (PMDB/SP). A batalha que as entidades da enfermagem travaram esse tempo todo foi contra os deputados que defendem os interesses do setor privado. Uma série de manobras regimentais fazia com que a tramitação do PL ficasse mais e mais longa. Uma das últimas tentativas foi do Deputado Darcísio Perondi (PMDB/RS) que requereu que o projeto fosse analisado, também, pela Comissão de Finanças e Tributação (CFT). Esse requerimento foi apresentado em maio de 2009 a aceito pelo presidente da Câmara Michel Temer (PMDB/SP).  Finalmente em junho de 2009 depois de sete anos de análise pela CSSF o projeto é aprovado pela comissão. Logo em seguida é encaminhado para a Comissão de Finanças e Tributação onde o Deputado Iderlei Cordeiro (PPS/AC) é indicado relator.  Em setembro desse ano a comissão chama uma audiência pública com a presença da FNE, CNTSS, CNTS, ABEn, COFEN e representação do Ministério da Saúde.  E no dia seguinte a audiência  o projeto é aprovado, por maioria na comissão e segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC). Neste mesmo mês  a FNE, CNTSS, ABEn, CNTS e Mesa Nacional de negociação Permanente do SUS-MNNP-SUS juntamente com Ministério da Saúde, CONASS e CONASSEMS tentam aprofundar o debate para obter apoio do Executivo. Sentindo o momento favorável as entidades nacionais reuniram-se com o presidente da Comissão de Constituição Justiça e Cidadania, Deputado Tadeu Filippelli (PMDB/DF) e com o relator do PL 2295/00 nessa mesma comissão, Deputado Colbert Martins (PMDB/BA). O objetivo da audiência era colocar o PL na pauta de discussões da Comissão. A estratégia deu certo. Em menos de um mês o projeto é considerado constitucional e pode ser apreciado pelo Plenário da Câmara. Mas a luta não parou por aí. No final de novembro de 2009 as entidades nacionais reuniram-se com o Presidente da Câmara Michel Temer (PMDB/SP). Naquele momento o Presidente comprometeu-se a colocar o projeto na pauta de votações no início dos trabalhos em 2010. No mesmo dia as entidades reuniram-se com o Líder do Governo na Câmara dos Deputados, Deputado Cândido Vacarezza (PT/SP) para que ele auxiliasse na inclusão do projeto na pauta. A partir desse momento dezenas de Deputados, até agora já são 30, apresentaram requerimentos pedindo a inclusão do projeto na pauta de votações.  Em fevereiro desse ano a FNE e a CNTSS/CUT reuniram-se com o Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente Lula, Gilberto Carvalho. Nesse momento o objetivo era que o presidente auxiliasse a aprovação do projeto sugerindo que a base do governo votasse favorável e, consequentemente,  que o Presidente sancionasse o projeto. Também em janeiro de 2010 uma nota técnica do Ministério do Trabalho assinada pelo Secretário de Relações do Trabalho, Luiz Antonio Medeiros, posiciona-se favorável a aprovação do texto.  Os meses de fevereiro e março desse ano foram de intensa mobilização para a inclusão do projeto da pauta da Câmara. Para isso a FNE e entidades da Enfermagem realizaram mobilizações no auditório da CCJC, nos corredores da Câmara e nos gabinetes  para conversar com os deputados que fazem parte do colégio de líderes. Finalmente em 16 de março o colégio de líderes aprova a inclusão do projeto na pauta de votações.  Ainda em março as entidades estiveram em audiência com Secretário Executivo do Ministério das Relações Institucionais, Luiz Antonio Alves de Azevedo, onde entregaram a Nota das Entidades esclarecendo e reafirmando, conforme DIEESE, que não haverá o prejuízo financeiro alardeado nos últimos dias pelo setor privado que tenta mais uma vez impedir a conquista legitima e justa  para os trabalhadores(as) e principalmente para a sociedade brasileira. A mobilização também foi digital Em maio de 2009 o site da FNE estreou uma ferramenta de mobilização pela internet. Era uma tela que enviava  um texto de apoio ao PL 2295/00, das 30 horas. Em cada passo do processo de discussão dentro da Câmara, os destinatários mudavam. Receberam as mensagens os integrantes das Comissão de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação e de Constituição, Justiça e Cidadania. Desde o final do ano passado todos os 513 deputados estão recebendo a reivindicação da categoria.  Apenas pelo site da FNE mais de 15 mil mensagens foram enviadas. Somando-se com as outras iniciativas pelo país, o projeto das 30 horas para a Enfermagem foi o terceiro assunto mais comentado nos e-mails recebidos pela Câmara dos Deputados em 2009.




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domingo, 11 de abril de 2010

AIDS causa maioria das mortes de mulheres em idade reprodutiva

A infecção pelo vírus HIV se transformou na principal causa de mortes e doenças de mulheres em idade reprodutiva (15 a 49 anos), de acordo com Organização Mundial de Saúde. O relatório enfatiza que as mulheres são especialmente vulneráveis à infecção por HIV, devido a uma variedade de fatores biológicos e sociais. Entre os dados, registrou-se que, globalmente, somente 38% das mulheres jovens sabem descrever os principais métodos de proteção contra o vírus.

De acordo com a Unaids (Agência das Nações Unidas para o combate à Aids), em dezembro de 2008, mais de 33 milhões de pessoas viviam com o HIV no mundo todo. Deste total, mais de 15 milhões, quase metade, eram mulheres. Na África, onde a epidemia é pior, as mulheres representam 57% dos adultos com HIV e 75% dos jovens (entre 15 e 24 anos) portadores da doença.

A Unaids advertiu ainda que até 70% das mulheres no mundo todo sofrem violência, e esses maus tratos prejudicam a capacidade destas mulheres de negociar relações sexuais seguras com seus parceiros. Ou seja, elas podem estar sendo forçadas a fazer sexo sem preservativo, o que aumenta a chance de contaminação pelo HIV.

O plano de ação lançado pela agência da ONU especificou alguns pontos de ação para que a ONU possa trabalhar junto com governos de vários países, sociedade civil e outros parceiros. Entre os pontos principais deste plano está a melhora na coleta de informações e análise de como a epidemia afeta mulheres e a garantia de que a questão da violência contra a mulher seja incluída nos programas de prevenção do HIV. O Brasil e vários outros países da América do Sul, da África e da Europa participam da iniciativa, juntamente com várias instituições ligadas à ONU e ONGs.

Para saber mais informações sobre a doença no Brasil, leia: http://data.unaids.org/Topics/Partnership-Menus/PDF/BRAZILfolder_pt.pdf

FONTE: Unaids